VITOR HUGO

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O AVIAO F16 FALCON


F-16 Fighting Falcon

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
F-16 Fighting Falcon
F-16A da FAP aproxima-se de um KC-10 da USAF, para reabastecer
Descrição
FabricanteGeneral Dynamics / Lockheed Martin
Entrada em serviço23 de Janeiro de 1979
MissãoCaça polivalente
Tripulação1 (F-16A/C) 2 (F-16B/D)
Dimensões
Comprimento14,52 m
Envergadura10,0 m
Altura5,09 m
Área (asas)27,87 m²
Envergadura10,0 m
Peso
Tara8.272 kg
Peso total12.003 kg
Peso bruto máximo19.187 kg
Propulsão
Motores1x Pratt and Whitney F100-PW-200/220/229 ou F-16C/D 1x General Electric F110-GE-100
Força (por motor)kN
Performance
Velocidade máxima2.414 km/h
(Mach
2.05 em altitude
Alcance bélico547 km
Alcance3.890 km
Teto máximo> 15.000+ m
Relação de subida15.240 m/min
Armamento
Consultar a secção Especificações para dados mais exaustivos
F-16 Fighting Falcon é um caça a jato polivalente, monomotor, altamente manobrável, apto a operar em todas as condições meteorológicas e de luminosidade.[1]
Originalmente concebido e desenvolvido, pela General Dynamics para a Força Aérea dos Estados Unidos, a partir de um conceito experimental (LWF), para um interceptor diurno de curto alcance, complementar ao poderoso e sofisticado F-15 Eagle de superioridade aérea.[2] Foi evoluindo gradualmente para a função de caça-bombardeirode alto desempenho, com capacidade para actuar em todas as condições atmosféricas de dia e de noite.[3]
A 21 de Julho de 1980, em cerimónia realizada na base aérea de Hill no Utah foi finalmente e oficialmente baptizado "Fighting Falcon".[nota 1] No entanto entre os seus pilotos independentemente da nacionalidade, foi e continua sendo conhecido e apelidado Viper.[4]

Índice

  [esconder

[editar]História

guerra do Vietname, entre outras evidências, demonstrou que a maioria dos confrontos aéreos envolvendo aeronaves modernas, se situa em altitudes médias e utiliza velocidades entre mach 0.6 e mach 1.6. Demonstrou ainda que caças pequenos, ágeis e com electrónica simplificada, são difíceis de localizar e abater. Numa força aérea de grande dimensão, o papel de um caça de superioridade aérea com toda a panóplia de electrónica sofisticada e alto desempenho em todas as condições de voo, têm o seu papel assegurado, mas torna-se demasiado dispendioso, quando é necessária a compra em grandes quantidades, para combater um inimigo que à partida goza de superioridade numérica. Assim um caça de pequenas dimensões, ágil, com capacidade de aceleração elevada, aviónicos simplificados e com um preço igual ou inferior a metade do preço dos grandes caças de superioridade aérea, torna-se uma opção bastante atractiva.
Com a racionalidade acima descrita em linha de vista, a 6 de Janeiro de 1972, nove empresas foram convidadas a apresentar propostas tendo como data limite, 18 de Fevereiro de 1972GrummanFairchildMcDonnell Douglas e Rockwell declinaram a competição. A Northrop apresentou um projecto baseado no seu P-530 Cobra, com o qual pretendia conseguir suceder ao F-5, aLockheed usou o CL-200 Lancer, considerado uma actualização do F-104 Starfighter, as restantes três companhias LTVGeneral Dynamics e a Boeing apresentaram propostas inteiramente novas. No final da competição Northrop e a General Dynamics foram consideradas vencedoras ganhando os contractos para a construção dos protótipos demonstradores de tecnologia na competição do programa LWF.[5]
Com a finalidade de tornar mais apetecível a futura escolha do substituto do F-104 Starfighter por parte dos parceiros Europeus naNATO, o secretário da defesa dos Estados Unidos declarou o fim do programa LWF e a sua substituição pelo ACF (Air Combat Fighter) capacitando o F-16 para o desempenho de caça-bombardeiro polivalente, paralelamente anunciou a compra por parte daUSAF de 650 ACF com a possibilidade do número atingir os 1 400 caças.[6]

F-a6A da Fap reabastece num KC-10 da USAF.
BélgicaPaíses BaixosDinamarca e Noruega formam um consórcio, (Multinational Fighter Programme Group) para a escolha do sucessor do F-104 Starfighter que saíra das opções: Northrop YF-17 CobraDassault Mirage F1Saab Viggen e General Dynamics YF-16. A competição revelou-se pouco intensa, devido à superior performance, tecnologia mais avançada e melhores contrapartidas do YF-16, que nem a falta de capacidade nocturna, ataque para além do alcance visual e problemas de juventude com o motor Pratt and Whitney F100-PW-100 ofuscaram. A 7 de Junho de 1975 os quatro Países anunciaram a escolha do F-16 e a compra de 348 unidades. A produção será dividida entre as linhas de montagem da SABCA naBelgica e Fokker nos Países Baixos.[7]
F-16 é um avião com trem de aterragem convencional em triciclo, a entrada de ar para o motor, situa-se numa posição inferior e recuada e beneficia da ligeira curvatura descendente do nariz do avião, evitando de certo modo a entrada de obectos potencialmente perigosos, possui na base do estabilizador vertical um paraquedas de auxilio na travagem, embora este item nunca tenha sido pedido pelos utilizadores e raramente é usado, está equipado também com um gancho de arresto (igual aos usados nos aviões que operam em porta-aviões) no meio das aletas ventrais traseiras.
O piloto senta-se num assento ejectável ACES II[nota 2] reclinado 30º,[nota 3] e posição subida para tirar o maior proveito da canopy em forma de bolha que proporciona uma visão horizontal e superior de 360º. O piloto utiliza a mão esquerda para o controlo de potência, colocado na consola do mesmo lado e a mão direita para o controlo aerodinâmico do avião, o selector de armamento e disparo, utilizando um manche lateral tipo Joystick o qual acciona um sistema quádruplo e redundante de controlo de voo Fly-by-wire[nota 4], o sistema possui ainda limitadores da acção do piloto, quando este põe em risco a integridade do avião.[8]
O primeiro F-16A voou pela primeira vez em Dezembro de 1976, ficou operacional no 388º esquadrão na base aérea de Hill no Utah em1979, a versão de dois lugares F-16B, possuiu dois cockpits, à custa do desaparecimento de um depósito de combustível na fuselagem e de espaço reservado para futuras actualizações de aviónicos, como consequência o raio de acção da versão de dois lugares é inferior 17% em relação à versão monolugar.
A versão F-16C e F-16D são variantes que introduzem controlos e aviónicos mais avançados de raiz ou já testados e aplicados em actualizações de modelos mais antigos.[8]
Em 2015 a maioria dos F-16 em actividade terá cerca de 30 anos e se os aviónicos podem facilmente ser substituídos, o mesmo não acontece com as fuselagens que em alguns países foram sujeitas a um esforço de guerra e atingiram o limite de vida. Em 2010 aUSAF abateu ao efectivo 140 unidades e espera-se que o último F-16 seja retirado em 2026.

[editar]Cronologia

Sequência não exaustiva dos principais marcos, nas fases de desenvolvimento e produção do F-16 Fighting Falcon .
  • Agosto de 1972 - General Dynamics e Northrop são seleccionadas pela Força Aérea dos Estados Unidos, para a construção de protótipos no âmbito do programa LWF,[nota 5] um dos quais será escolhido para produção.[9]
  • 13 de Dezembro de 1973 - O primeiro dos dois protótipos YF-16 sai da fábrica em Fort WorthTexas.[9]
  • 20 de Janeiro de 1974 - Primeiro voo do YF-16.[nota 6] Foi um voo não programado, que apenas aconteceu porque em treinos de terra efectuados a alta velocidade o estabilizador direito raspou na pista, elevando o nariz e guinando fortemente, obrigando o piloto de testes a levantar voo na tentativa de estabilizar a aeronave com sucesso, este primeiro voo teve a duração de seis minutos.[9]
  • 2 de Fevereiro de 1974 - Primeiro voo completo e programado do YF-16 número um, atingindo a velocidade de 645 Km/h e 9 200metros de altura.[9]
  • 13 de Janeiro de 1975 - O YF-16 foi declarado vencedor da competição LWF e a USAF anunciou planos para a compra de 650 unidades.[9]
  • Junho de 1975 - Países BaixosBélgicaNoruega e Dinamarca anunciam planos para a compra de 348 F-16, um acordo de co-produção foi assinado entre os quatro países e os Estados Unidos com início em 1976.[9]
  • Dezembro de 1976 - Primeiro voo do F-16A.[9]
  • 8 de Agosto de 1977 - Primeiro voo do primeiro F-16B, atingiu a velocidade de mach 1.2 e a altitude de 10 200 metros.[9]
  • Junho de 1978 - A USAF anunciou a adopção do esquema de pintura em três tons de cinzento, esquema também adoptado pelos restantes utilizadores.[9]
  • 11 de Dezembro de 1978 - Primeiro voo do primeiro F-16, um modelo B de produção Europeia.[9]
  • 3 de Maio de 1979 - Primeiro voo do primeiro F-16 da Real Força Aérea Holandesa, que também foi o primeiro a sair da linha de montagem da Fokker

F-16 AFTI

Descolagem com pós-combustão plena
  • Novembro de 1979 - A General Dynamics anuncia o F-16/79 um projecto desenvolvido com fundos próprios destinado à exportação, que equipava o F-16 com o motor General Electric J-79, o mesmo do F-4 Phantom.
  • Janeiro de 1980 - Entregues os primeiros F-16 à NoruegaDinamarcaIsrael.
  • Julho de 1980 - Oficialmente baptizado Fighting Falcon[9].
  • 29 de Outubro de 1980 - Primeiro voo do protótipo F-16/79[9]
  • 7 de Junho de 1981 - Primeira acção de combate real efectuada por um F-16, quando aviões da Força Aérea Israelita atacaram com sucesso, o complexo nuclear em construção Osirak, junto a Bagdade.[9]
  • Agosto de 1981 - Todos os F-16 ficaram retidos no solo, após um acidente fatal. Foram instalados kits de correcção nos motores, depois de identificada a causa que originou o acidente, após duas semanas todas as aeronaves voltaram aos céus.[9]
  • Janeiro de 1982 - O Egipto aceita o seu primeiro F-16, 23 meses depois da assinatura da carta de intenções entre o seu governo e o governo Norte-Americano.[9]
  • Julho de 1982 - O F-16 AFTI e o F-16XL fazem os seus primeiros voos.[9]
  • Julho de 1983 - Entregue o milésimo (1000) à USAF. Activada a primeira base da Guarda Aérea Nacional (ANG) equipada com F-16.[9]
  • Setembro de 1983 - A Venezuela recebe o seu primeiro F-16. A Turquia anunia a intenção de adquirir 160 F-16.[9]
  • Janeiro de 1984 - É activada a primeira base da Força Aérea de Reserva dos Estados Unidos totalmente equipada com F_16.[9]
  • 19 de Junho de 1984 - Primeiro voo do F-16C.[9]
  • Janeiro de 1986 - São ultrapassadas um milhão de horas de voo do F-16 na USAF, com 150 pilotos a atingirem um total de 1 000horas de voo e dois pilotos com 2 000. horas.[9]
  • Julho de 1987 - A Turquia recebe o seu primeiro F-16.[9]
  • Fevereiro de 1988 - Aceite por Singapura o primeiro F-16 o qual ficou retido nos Estados Unidos para treino de tripulações.[9]
  • Maio de 1988 - Israel encomenda mais 60 F-16C/D. A Tailândia recebe o seu primeiro F-16A.[9]
  • Outubro de 1989 - Indonésia recebe o seu primeiro F-16A.[9]
  • Março de 1990 - O Bahrain recebe o seu primeiro F-16C/D.[9]
  • Junho de 1990 - O Congresso dos Estados Unidos foi informado da intenção de Portugal de comprar vinte F-16A/B.[9]
  • Dezembro de 1990 - Portugal torna-se o 17.º País a encomendar o F-16.[9]
  • Janeiro 1991 - Começo da operação Tempestade no Deserto, onde 25% das missões foram atribuídas aos F-16, superando as 13 500 no final das hostilidades, com um sucesso de 92,5%.[9]
  • Maio de 1991 - NoruegaDinamarcaPaíses Baixos e Bélgica reafirmam o seu compromisso com a implementação do programaMLU nos F-16A/B. A US Navy deixa de utilizar os seus F-16N, devido a problemas estruturais na fuselagem central, os aviões daUSAF apresentaram os mesmos problemas, mas uma diferente filosofia na abordagem do problema, optou pela utilização sem restrições até serem encontradas soluções.[9]
  • Dezembro de 1991 - O número de F-16 entregues e em operação em todo o mundo atinge os 3 000 exemplares, com mais 750 a serem negociados e 100 já contratados para entrega. A Tailândia reafirma o compromisso para a compra de mais 18 F-16A/B.[9]
  • 18 de Julho 1994 - Entrega dos primeiros quatro F-16 a Portugal.[10]
  • 30 de Novembro de 1998 - Assinatura da carta de aceitação do segundo lote de 'F-16 composto por 25 aeronaves, para a Força Aérea Portuguesa.[10]
  • Fevereiro de 2010 - O total de F-16 construídos englobando todas as versões e variantes atinge o número 4 426.

[editar]Produção

Produção por linha de montagem
General Dynamics/Lockheed/Lockheed MartinSABCAFOKKERTAISAMSUNG
3 501222300277126
Produção total do F-16, dividida por versão e bloco.
F-16A/BF-16C/DF-16E/F
Bloco 1Bloco 5Bloco 10Bloco 15Bloco 15 OCUBloco 20Bloco 25Bloco 30Bloco 32Bloco 40Bloco 42Bloco 50Bloco 52Bloco 60
9412832676918615024459214160219735751780
Foram ainda produzidos 11 F-16A e 4 F-16B de pré produção, 2 YF-16 e 26 F-16N para a US NavyTotal produzido 4 426
Os dados transpostos nas tabelas, demostram resultados até Fevereiro 2010.[11]

[editar]Envolvimento operacional

Dados não exaustivos obtidos de Aerospaceweb.org,[12] martinfrost.ws[13], Pakistan Border Battles,[14], Falcons Against the Jihad[15], F-16.net[16]

[editar]Versões

Compilação de dados: General Dynamics - Aircraft and their Predecesors,[17] F-16 Versions,[18]

F-16A Norueguês sobre os Balcãs
  • Principais
    • F-16A/B
      • Block 1 - Versão de produção inicial, produzidas 94 unidades, distinguia-se visualmente pela redoma do radar AN/APG-66 pintada de preto. A maioria foi actualizada para o padrão block 10 em 1982 através do programa Pacer Loft.
      • Block 5 - 128 unidades produzidas. Redoma do radar pintada em cinzento devido aos pilotos afirmarem, que a anterior pintada a preto era demasiado visível. Actualizados para o padrão block 10 em 1983 através do programaPacer Loft II.
      • Block 10 - Ligeira actualização dos aviónicos.
      • Block 15 - A versão produzida em maior quantidade, introduziu novos estabilizadores, 30% maiores, bem como adicionou mais dois pontos de fixação para armamento (5R e 5L), rádios na banda UHF (Have Quick I) mais seguros e melhoria do conforto do piloto optimizando o ar condicionado do cockpit.
      • 15OCU Actualização OCU (Operational Capabilities Upgrade programme), melhoria dos aviónicos, do sistema de controlo de tiro, o radar foi actualizado com uma melhor capacidade de defesa aérea, aumento da capacidade estrutural das asas, foi ainda introduzido o motor Pratt & Whitney F100-PW-220E, capacidade para transportar e disparar o AGM-65 Maverick,AIM-120 AMRAAM e o míssil antinavio de origem Norueguesa AGM-119 Penguim. O peso máximo à descolagem aumentou para 17 010Kg. Todos os block 15 produzidos após Janeiro de 1988 foram-no segundo o padrão OCU.
      • Block 20 - Designação reservada em 1980 e atribuída mais tarde aos 150 F-16A/B block 15 vendidos a Taiwan e já com a actualização MLU que os equiparava aos F-16C Block 50 da USAF.

        F-16 USAF
    • F-16C/D
      • block 25 - Início da segunda geração do F-16 introduz um novo radar oAN/APG-68 com maior alcance, melhor resolução e mais modos de operação, HUD holográfico, actualização do computador de controlo de tiro e da gestão do armamento, radar-altímetro e rádio UHF resistente ás interferências electrónicas, INS[nota 7] e uma actualização geral dos restantes aviónicos. O peso máximo à descolagem subiu para 19 640kg.
      • Block 30/32 - Início do programa "AFE" (Alternative Fighter Engine), no qual a USAF ao adquirir um motor alternativo para equipar o F-16, tencionava manter os custos de produção em valores competitivos. Assim todas as construções subsequentes dos blocos terminados em 2 seriam equipadas com o motor da Pratt & Whitney e nos blocos terminados em zero seriam montados os motores da General Electric, o qual ligeiramente mais potente necessitava de um maior fluxo de ar, o que obrigou a redesenhar a entrada de ar tornando-a maior. Por sua vez o motor da Pratt & Whitney não conseguia acomodar o maior fluxo de ar, daí resultou a montagem em células com a entrada de ar original.
      • Block 40/42 - Usou durante um pequeno período de tempo, a designação não oficial de F-16CG/DG, designação esta que foi vetada pelo Congresso Norte-Americano por razões políticas.[nota 8] Introduzido um novo HUD holográfico, novo receptor de GPS, versão cinco do radar APG-68[nota 9], controlos de voo digitais, e a mais importante inovação a adopção do sistema de navegação e aquisição de alvos para voo nocturno LANTIRN, o qual obrigou a um alongamento do trem de aterragem. Foi ainda reforçada a estrutura da célula capacitando a aeronave para atingir 9G com cerca de 8 000Kg de carga externa, a carga máxima admissível foi ainda aumentada para 19 200Kg.
      • Block 50/52 - Introdução de versões melhoradas de ambos os motores, actualizações ao nível do software, adequação docockpit para ambiente nocturno.
        • Block 50/52 Plus - Versão melhorada do Block 50/52 com a introdução de provisões especiais para o lançamento em condições meteorológicas adversas da munição Joint Direct Attack Munition (JDAM),[nota 10] versão nove do radar AN/APG-68(V)9, aviso de aproximação de míssil passivo e capacidade para usar tanques de combustível de maior capacidade.
    • F-16E/F
      • block 60 

        F-16 USAF
        - Referência reservada em 1989 para uma versão do F-16equipada com um canhão de 30mm destinada a substituir o A-10 Thunderbolt II e que foi abandonada. A referência foi recuperada e atribuída à versão de exportação para os Emirados Árabes Unidos, 55 F-16E e 25 F-16F. Equipada com o motor F110-GE-132 e o radar AN/APG-80, possui a mesma capacidade de armamento do Block 50. Foram entregues entre2004 e 2007.
    • Especializadas / Projectos / Propostas
      • F-16 MLU - Modernização de meia-vida aplicada aos F-16 Noruegueses, Dinamarqueses, Holandeses, Belgas e Portugueses, que os colocou ao nível dos Block 50 da USAF. Passaram ainda pela actualização "Falcon Up", que capacitou a estrutura da fuselagem para atingir um ciclo de vida de 8 000 horas de voo. As actualizações incluíram um novo computador (MMC - Modular Mission Computer) derivado do que equipa o F-22 Raptor, radar AN/APG-66actualizado para o padrão AN/APG-66(V)2, integração do míssil AIM-120 AMRAAM e do sistema avançado de interrogação de aeronaves (AIFF), Head up display (HUD) no capacete. Foram designados oficialmente F-16AM e F-16BM.
      • F-16 ADF - Actualização dos F-16A Block 15 da USAF para uso da Guarda Aérea Nacional (ANG), dos Estados Unidos, para o padrão OCU e actualização do radar, AN/APG-66(V)1, com capacidade extra de rastreio e emissão de onda contínua para guiamento de mísseis, com alcance para lá do horizonte, AIM-7 Sparrow e posteriormente AIM-120 AMRAAM.
      • F-16N/TF-16N 

        F-16A da FAP na BA de Karup, Dinamarca
        - Versão para a US Navy baseada no F-16C/D Block 30, sem armamento, para treino de combate (Aggressor aircraf) em ambiente real, construídos 22 F-16N e quatro TF-16N, operaram entre 1988 e 1998quando foram descobertas fissuras na estrutura da fuselagem, por falta de recursos a Marinha não os substituiu. Foram-no em 2003 pelos F-16 já construídos, destinados ao Paquistão mas cujo fornecimento foi embargado.
      • RF-16/F-16(R) - A General Dynamics apresentou vários projectos, para uma versão de reconhecimento do F-16, em face da necessidade mais ou menos premente de substituição do RF-4C|RF-4C na USAFMirage VBR na Bélgica e Saab Draken J-35XD na Dinamarca. No entanto nenhuma versão especializada de reconhecimento chegou à fase de produção, sendo a opção a utilização de casulos de reconhecimento.
      • F/A-16 CAS Modificação efectuada a 24 F-16A/B Block 10, para uso na missão de apoio aéreo próximo e interdição do campo de batalha, pela adopção de um canhão de 30mm "Avenger", igual ao que equipa o A-10 Thunderbolt II, fortes vibrações e a alta velocidade do F-16 inviabilizaram a sua eficiência. Outras modificações em outras fuselagens foram efectuadas, incluindo testes em situação real de combate na operação Desert Storm no Iraque, na tentativa de conseguir um substituto para o A-10 Thunderbolt II, sempre sem sucesso.
      • F-16/101 - Modificação efectuada à primeira fuselagem de pré-produção, para avaliação e desenvolvimento do motorGeneral Electric F110-GE-100.
      • F-16/79 

        Dois F-16N "agressors" da US Navy voando sobre o Alaska durante o exercício de treino "Red Flag"
        - Durante a presidência de Jimmy Carter foi decidido que osEstados Unidos não venderiam armamento tecnologicamente avançado ou igual ao utilizado pelas suas Forças Armadas, a excepção seriam os parceiros da NATO que já tinham formalizado a compra do F-16 e Israel. Assim a General Dynamics propôs uma versão de baixo custo em tudo igual ao original F-16 mas motorizada com o motor J-79 que equipava o F-4 Phantom II. Não teve compradores e foi abandonada.
      • F-16/CCV Modificação efectuada ao primeiro protótipo YF-16 pela adição de dois "canards", para teste da tecnologia CCV (Control-Configured Vehicle).
      • F-16 AFTI - Conversão de uma fuselagem de pré-produção para continuação dos testes CCV e outras tecnologias como: sistema de controlo de voo digital, sistema de controlo por voz, aquisição de alvos montado na viseira do capacete de voo
      • F-16 XL - Versão especial com asa em delta ao abrigo do programa SCAMP[nota 11] (Supersonic Cruise and Manoeuvring Program). Disputou com o F-15E strike Eagle o programa ATF[nota 12]' (advanced tactical fighter) o qual veio a perder.
      • F-16X - Proposta da Lockheed Martin para a substituição do F-16 na USAF. Teria as asas derivadas das do F-22 Raptor e não possuiria estabilizadores verticais.
      • F-16 Agile Falcon - Proposta da General Dynamics alternativa de baixo custo ao F-22 Raptor propulsionada pelo General Electric F110-GE-129 ou Pratt & Whitney F100-PW-229 e asas 25% maiores em relação ao original. Não despertou interesse por parte de potenciais compradores.

[editar]Utilizadores


Utilizadores do F-16 Fighting Falcon (Dezembro 2010)
 Bahrein Bélgica Chile Coreia do Sul Dinamarca Egito
 Emirados Árabes Unidos Estados Unidos Grécia Indonésia Israel Itália
 Jordânia Marrocos Noruega Omã Países Baixos Paquistão
 Polónia Portugal Singapura Tailândia Taiwan Turquia
 Venezuela

[editar]O F-16 na Força Aérea Portuguesa

[editar]Peace Atlantis I

Portugal iniciou a era F-16 aquando da formalização do acordo Peace Atlantis I, com a assinatura da carta de aceitação em Agosto de 1990. O acordo além do fornecimento de 17 F-16A e 3 F-16B, previa peças de substituição, equipamento de suporte e apoio, manuais de pilotagem e manutenção, instrução de pilotos e equipes de manutenção, participação da FAP no Grupo de Coordenação Técnica do F-16, e no Programa Integrado da Estrutura do Avião.
Os aviões eram de construção nova no padrão block 15OCU, o que os tornava quase idênticos ao F-16ADF, a única coisa que os diferencia é a inexistência das antenas AIFF[nota 13] na frente da canopy,[nota 14] acresce que a versão Portuguesa possui algumas melhorias entre as quais, um giroscópio laser,[nota 15] Wide-Angle HUD, motores Pratt & Whitney F100-PW-220E e capacidade de disparo do míssil AIM-120 AMRAAM.[19][20]

[editar]Peace Atlantis II

Em 1996 foi efectuado um pedido adicional de 21 F-16A e 4 F-16B. Este segundo lote de F-16 em segunda mão, destinavam-se à substituição directa do A-7P na função de ataque ao solo e seriam capacitados para ataque diurno e nocturno pela actualização MLU. A 20 de Novembro de 1997 o Departamento de Defesa dos Estados Unidos anuncia a disponibilidade de 25 F-16A/B Block 15 usados a custo zero, sendo Portugal responsável pelo seu transporte. A carta de intenções é assinada a 30 de Novembro de 1998 e inclui as 25 aeronaves usadas a custo zero, novos motores F100-PW-220E, transporte, apoio logístico e vinte kits de modernização MLU, pelo valor de 268 milhões de dólares (preços de 1998) pagos em prestações até ao ano de 2004. A este programa foi dado o nome códigoPeace Atlantis II.[19][20]

Todas as aeronaves operam na Base Aérea nº5 em Monte Real, divididas por duas Esquadras:
  • Esquadra 201 - Falcões - constituída pelos aviões fornecidos pelo programa Peace Atlantis I.
  • Esquadra 301 - Jaguares - constituída pelos aviões fornecidos pelo programa Peace Atlantis II.
Tabela resumida e individualizada da condição actual (Dezembro 2010) dos F-16 da FAP, adquiridos novos ao abrigo do programa Peace Atlantis I. Ordenada pelo nº de série de fabrico.[21][22]
Nº seríeData Entrega FAPVersão inicial FAPVersão actual FAPEstado actualNotas
93-046530 Jan 1994F-16A Block 15AT OCUF-16A Block 20 MLUactivo
93-046614 Jun 1994F-16A Block 15AT OCUF-16A Block 20 MLUactivo
93-046710 Jun 1994F-16A Block 15AT OCUF-16A Block 20 MLUactivo
93-046820 Jul 1994F-16A Block 15AV OCUF-16A Block 20 MLUactivo
93-046929 Jul 1994F-16A Block 15AV OCUF-16A Block 20 MLUactivo
93-047029 Jul 1994F-16A Block 15AV OCUF-16A Block 15AV OCUactivo
93-047126 Ago 1994F-16A Block 15AV OCUF-16A Block 20 MLUactivo
93-047226 Ago 1994F-16A Block 15AV OCUF-16A Block 20 MLUactivo
93-047331 Ago 1994F-16A Block 15AV OCUF-16A Block 15AV OCUactivo
93-047428 Set 1994F-16A Block 15AV OCUF-16A Block 15AV OCUactivo
93-047528 Set 1994F-16A Block 15AV OCUdestruído[nota 16]
93-047629 Set 1994F-16A Block 15AV OCUF-16A Block 15AV OCUactivo[nota 17]
93-047712 Out 1994F-16A Block 15AV OCUF-16A Block 15AV OCUactivo
93-047830 Out 1994F-16A Block 15AW OCUF-16A Block 20 MLUactivo
93-047918 Nov 1994F-16A Block 15AW OCUF-16A Block 15AW OCUactivo[nota 18]
93-048018 Nov 1994F-16A Block 15AW OCUF-16A Block 15AW OCUactivo
93-048122 Nov 1994F-16A Block 15AW OCUF-16A Block 15AW OCUactivo
93-048201 Fev 1994F-16B Block 15AT OCUF-16B Block 15AT OCUactivo
93-048326 Maio 1994F-16B Block 15AT OCUF-16B Block 15AT OCUactivo
93-048427 Maio 1994F-16B Block 15AT OCUF-16B Block 15AT OCUactivo
Tabela resumida e individualizada da condição actual (Dezembro 2010) dos F-16 da FAP, fornecidos ao abrigo do programa Peace Atlantis II. Ordenada pelo nº de série de fabrico.[21][22]
Nº seríeData Entrega USAFData Entrega FAPVersão USAFVersão actual FAPEstado actualNotas
81-082218 Jul 198312 Maio 1999F-16B Block 15HF-16B Block 20 MLUactivo
82-090428 Jun 198315 Jun 1999F-16A Block 15JF-16A Block 20 MLUactivo[nota 19]
82-091818 Ago 198315 Jun 1999F-16A Block 15JF-16A Block 20 MLUactivo
82-093612 Set 198315 Jun 1999F-16A Block 15KF-16A Block 15Kretirado[nota 20]
82-094130 Set 19832 Jul 1999F-16A Block 15KF-16A Block 20 MLUactivo
82-094407 Out 198302 Jul 1999F-16A Block 15KF-16A Block 20 MLUactivo
82-094827 Out 198302 Jul 1999F-16A Block 15LF-16A Block 20 MLUactivo
82-095202 Nov 198302 Jul 1999F-16A Block 15LF-16A Block 15Larmaz.[nota 21]
82-097512 Jan 198430 Jul 1999F-16A Block 15MF-16A Block 15Marmaz.[nota 22]
82-098220 Jan 198430 Jul 1999F-16A Block 15MF-16A Block 20 MLUactivo
82-099922 Fev 198430 Jul 1999F-16A Block 15NF-16A Block 20 MLUactivo
82-100421 Mar 198430 Jul 1999F-16A Block 15NF-16A Block 15Narmaz.[nota 23]
82-100721 Mar 198416 Ago 1999F-16A Block 15PF-16A Block 20 MLUactivo
82-101726 Abr 198416 Ago 1999F-16A Block 15PF-16A Block 20 MLUactivo
82-102221 Maio 198417 Ago 1999F-16A Block 15PF-16A Block 20 MLUactivo
83-106826 Jun 198418 Ago 1999F-16A Block 15QF-16A Block 20 MLUactivo
83-107321 Jun 198416 Set 1999F-16A Block 15QF-16A Block 15Qarmaz.[nota 24]
83-107605 Jul 198412 Maio 1999F-16A Block 15QF-16A Block 20 MLUactivo[nota 25]
83-107713 Jul 198422 Set 1999F-16A Block 15QF-16A Block 20 MLUactivo
83-108027 Jul 198427 Set 1999F-16A Block 15QF-16A Block 20 MLUactivo
83-108125 Jul 198416 Set 1999F-16A Block 15QF-16A Block 15Qarmaz.[nota 26]
83-109026 Set 198422 Set 1999F-16A Block 15RF-16A Block 15Rretirado[nota 27]
83-116721 Jun 198412 Maio 1999F-16B Block 15QF-16B Block 20 MLUactivo
83-116823 Jul 198412 Maio 1999F-16B Block 15QF-16B Block 20 MLUactivo
83-117127 Ago 198415 Jun 1999F-16B Block 15QF-16B Block 20 MLUdestruído[nota 28]

[editar]Actualização MLU

Com a vinda do segundo lote de F-16, foram adquiridos também 20 Kits MLU para a respectiva actualização (cinco das aeronaves foram armazenadas para peças de substituição), mais tarde foram adquiridos mais 18 Kits, elevando para 38 as unidades actualizadas ou em fase de actualização, ou seja a totalidade dos F-16 operacionais. Os Kits comprados inicialmente eram modelo 2, entretanto estão já actualizados ao nível do F-16C/D Block 50/52, equiparando-os aos dos restantes parceiros Europeus da NATO. Se os prazos forem cumpridos todo o programa de actualização estará cumprido no final de 2011, ao ritmo de um avião por cada dois meses. Os aviões já actualizados são oficialmente designados F-16AM/BM.[19][20]
  • Principais modificações

Cockpit similar ao F-16 MLU
    • Novo computador de combate/missão (MMC - Modular Mission Computer), substitui os anteriores três componentes, que equipavam as versões antigas, computador de controlo de tiro (XFCC), unidade de controlo da dados apresentado no HUD e a unidade de controlo e gestão do armamento transportado. Deriva do computador doF-22 Raptor e possui uma capacidade de processar 155 milhões de operações por segundo. Existe a possibilidade de acrescentar módulos para aumento da capacidade, ou de substituição de módulos em face da natureza da missão a executar. Permite ainda a utilização de armamento de última geração.
    • Modernização do radar substituindo o AN/APG66 pelo APG-66(V)2A tornando-o equivalente ao que equipa os aviões do bloco 50. Com uma capacidade 25% superior em rastreio e detenção de alvos em relação ao anterior modelo, possui um alcance de 90 Km[nota 29], permite monitorizar até dez alvos e disparar contra seis simultâneamente, contra contra medidas electrónicas (EECM) melhoradas, capacidade de rastreio e mapeamento terrestre melhoradas e apresentação de dados em monitor a cores.
    • Substituição do sistema IFF (interrogador amigo-inimigo), pelo AIFF (interrogador amigo-inimigo avançado) com um alcance superior a 150 Km permitindo a utilização de mísseis ar-ar para além das possibilidades do radar, com elevadas hipóteses de não ser cometido fratricídio.
    • Digital Terrain System, sistema que fornece ao piloto dados audíveis, sobre os obstáculos no terreno à sua frente quando voa de noite a baixa altitude, obtendo dados do radar e do altímetro. pode ser ligado ao piloto automático se o sistema de navegação do avião for digital.
    • Data-Modem, sistema que permite a comunicação entre vários F-16 e entre os F-16 e as estações terrestres ou com tropas no terreno permitindo uma maior integração das forças.
Dados compilados.[19][20]

[editar]Especificações

Dados referentes ao F-16C Block 30/40.[23][24][25]
GENERAL DYNAMICS F-16 FIGHTING FALCON.png
  • Dimensões
    • Comprimento - 15.03 m
    • Envergadura - 9.45 m
    • Altura - 5.09 m
  • Pesos & Cargas
    • Vazio - 8,495 kg
    • Normal à descolagem - 12,295 kg
    • Máximo à descolagem - 19,185 kg
    • Capacidade combustível interna - 3,985 litros
    • Capacidade combustível externa - 3,935 Litros
    • Carga máxima - 7,800 kg
  • Propulsão
    • Motores - 1x General Electric F110-GE-100
    • Potência - 76.3 kN a seco, 128,9 kN com pós-combustão
    • Tipo de combustível - JP-8
Variantes e respectivos motores
BlocoVersãoMotorPotência c/ pós-combustão
1 - 20F-16A/BPW F100-PW-200106 kN
25, 32, 42F-16C/DPW F100-PW-220E105,7 kN
30, 40GE F110-GE-100128,9 kN
50GE F110-GE-129131,6 kN
52PW F100-PW-229129,4 kN
60F-16E/FGE F110-GE-132144,6 kN
  • Performance
    • Velocidade máx. em altitude - Mach 2.05 (2,175 km/h) aos 12,190 m
    • Velocidade máx. ao nível do mar - Mach 1.2 (1,460 km/h)
    • Distância p/ descolar - (F-16A) 535 m com 1,815 kg de carga externa
    • Distância p/ aterrar - (F-16A) 810 m com 1,815 kg de carga externa
    • Razão de subida - 15,239 metros por minuto
    • Tecto máx. de serviço - 15,239 m
    • Raio de combate - 550 km em missão hi-lo-hi[nota 30] com 6xMk84 de 450 Kg
    • Autonomia máxima - 4,215 km com tanques externos
    • Limites da força g - 9 positivos / 3 negativos

[editar]Armamento

F16 cv.jpg
  • Canhão: 1× 20 mm M61 Vulcan, 511 tiros
  • Rockets:
    • 4× LAU-61/LAU-68 ou
    • 4× LAU-5003 ou
    • 4× LAU-10
  • Mísseis ar-ar:
  • Mísseis ar-terra:
  • Mísseis antinavio:
    • 2× AGM-84 Harpoon ou
    • 4× AGM-119 Penguin
  • Bombas:
    • 2× CBU-87 - Bomba de fragmentação (bomblets-pequenas explosões de efeito combinado)
    • 2× CBU-89 - Bomba de fragmentação (minas antitanque e/ou antipessoal) (200Kg)
    • 2× CBU-97 - Bomba de fragmentação (450Kg)
    • 4× GBU-10 Paveway II - Bomba guiada por laser
    • 6× GBU-12 Paveway II - Bomba guiada por laser
    • 4× JDAM - Kit p/ guiamento (GPS ou navegação inercial) de bombas de queda livre
    • 4× Mark 84 - Bomba de queda livre (450Kg)
    • 8× Mark 83 - Bomba de queda livre (200Kg)
    • 12× Mark 82 - Bomba de queda livre (100Kg)
    • 8× GBU-39 SDB
    • B61 - bomba nuclear

[editar]Outros

  • SUU-42A/A - Flares (dispensador de engodo para mísseis guiados p/ infravermelhos) e chaff (engodo para mísseis guiados por emissão de ondas radar)
  • AN/ALQ-131 AN/ALQ-184 - Casulo de ECM (contra medidas electrónicas) ou
  • LANTIRN, - Casulo p/navegação e aquisição/iluminação de alvos em voo nocturno de baixa altitude

[editar]Comparativo

F-16AM (MLU)F-16C (Block30)F/A-18CMirage 2000MIG-29JAS 39 Gripen
Comprimento15.03 m15.03 m17.07 m14.36 m17.32 m14.10 m
Altura5.09 m5.09 m4.66 m5.20 m4.73 m4.50 m
Envergadura9.45 m9.45 m11.43 m9.13 m11.36 m8.40 m
Peso vazio7,365 kg8,495 kg10,455 kg7,500 kg10,900 kg6,620 kg
Peso máx. á descol.17,055 kg19,185 kg25,400 kg17,000 kg18,500 kg12,500 kg
Carga máxima7,800 kg7,800 kg7,030 kg6,300 kg3,000 kg6,500 kg
Pontos de fixação99996/79
Número de motores112121
Potência c/ pós comb.122 kN122.8 kN142.4 kN95.1 kN162.8 kN80.51 kN
Razão potência/peso1.5 (?)1.090.910.97
Velocidade máximaMach 2.05Mach 2.05Mach 1.8Mach 2.2Mach 2.3Mach 2.0
Autonomia máxima4,215 km4,215 km3,335 km3,704 km2,900 km3,200 km
Tecto máximo15,239 m15,239 m15,239 m16,460 m18,500 m15,240 m
RadarAN/APG66(V)2AN/APG-68AN/APG-73Thomson-CSF RDMPhazotron N019
Alcance do radar90 Km130110 km100 km70 km
F-16 Drawing.png

[editar]Ver também


F-CK-1A

Mitsubishi F-2

[editar]Notas

  1.  Somente três anos após a General Dynamics ter proposto o nome Falcon, inviabilizado por já ser usado pela Dassault, e passando por Viper, Eaglet, Persuader, Condor e Mustang.
  2.  Com capacidade de ejecção a velocidade e altitude zero.
  3.  Diz-se que para atenuar os efeitos da gravidade (força G), no entanto esta disposição não voltou a ser usada.
  4.  Básicamente o f-16 é um avião de concepção aerodinâmicamente instável, para o tornar mais ágil e manobrável e impossível de ser voado por um piloto sem ajuda permanente de um computador de voo. Assim nasceu o sistema fly-by-wire, que utiliza um computador que mantém o voo estável e acciona as superfícies móveis (estabilizadores, flaps...) por impulsos eléctricos accionados pelo piloto através do joystick, por oposição ao sistema anterior que utilizava um manche e cabos accionados hidraulicamente. Actualmente o sistema fly-by-wire é usado na maioria dos aviões quer militares quer comerciais
  5.  LightWeight Fighter (caça ligeiro), nome do programa e respectiva competição (YF-16 vs YF-17) que selecinou e originou o F-16.
  6.  Segundo algumas fontes, nomeadamente John Wegg no livro General Dynamics Aircraft and their Predecessors, Putnam Aeronautical Books, 1990, ISBN 0 87021 233 8 pagina 239 este voo aconteceu nas mesmas circunstâncias, mas um dia mais tarde a 21 de Janeiro.
  7.  Sistema de navegação inercial standard da USAF
  8.  Assunto relacionado com a aprovação dos fundos necessários ao desenvolvimento e aquisição do F-22 Raptor, na qual a nova designação poderia ser entendida como um novo avião e bloquear o F-22.
  9.  Com uma tolerância de 100 horas de uso entre cada manutenção.
  10.  Kit para guiar bombas de queda livre, por navegação inercial e GPS.
  11.  Pretendia este programa tornar o f-16 mais ágil e atingir velocidades supersónicas sem recorrer à pós-combustão, o que nunca conseguiu
  12.  No qual era pretendido um caça de ataque ao solo com condições de operar de dia e de noite independentemente das condições atmosféricas, com elevado raio de acção, elevada velocidade de interdição e dispensando qualquer tipo de escolta (defesa aérea ou guerra electrónica).
  13.  Acrónimo de Advanced Indentication Friend or Foe. Interrogador electrónico da condição das aeronaves que se aproximam (amigas ou inimigas).
  14.  Cobertura do habitáculo do piloto (cockpit).
  15.  Dispositivo de orientação e navegação usando dois emissores laser em sentidos opostos, no mesmo caminho, detectando assim qualquer rotação.
  16.  8 de Março de 2002. Embateu na antena de ILS da BA 5 em Monte Real, vindo a despenhar-se no final Sul da pista 01/19. O piloto capitão Jorge Moura não conseguiu ejectar-se.
  17.  Em Maio de 2007 apresentava um esquema de pintura especial, a cauda estava pintada com as marcas da esquadra 201 "falcões".
  18.  Julho de 2009 - ainda usava um esquema de pintura comemorativo do 50º aniversário da FAP (2002).
  19.  Pertence à Esquadra 301 - Jaguares. Destacado entre Outubro e Dezembro de 2007, para a defesa aérea dos Países Bálticos no âmbito de uma missão NATO
  20.  Retirado e preservado. Junho de 2000 encontrava-se em exposição estática no espaço da Expo98. Outubro 2003 regressou à BA 5 em Monte Real. Maio de 2010 referenciado em exposição estática nos arredores da cidade de Leiria
  21.  Armazenado quando entregue à FAP, para fornecimento de peças. Nunca lhe foi atribuída matricula nacional
  22.  Armazenado quando entregue à FAP, para fornecimento de peças. Nunca lhe foi atribuída matricula nacional
  23.  Armazenado em Fevereiro de 2001, aguarda actualização para o padrão, bloco 20 MLU. Desconhecido o seu estado actual
  24.  Armazenado a 21 de Janeiro 2001, para ser actualizado para o padrão MLU. Desconhecido o seu estado actual
  25.  A 5 de Dezembro 2008 sofreu um acidente, saindo da pista da base aérea de Florennes na Bélgica, o piloto ejectou-se em segurança e a aeronave sofreu danos ligeiros. Voltou ao activo em 1 de Março 2010, após reparação.
  26.  Armazenado em Janeiro de 2001, para ser actualizado para o padrão MLU. Desconhecido o seu estado actual
  27.  Armazenado em Abril de 2001, para ser actualizado para o padrão MLU, foi entretanto utilizado para fornecimento de peças sobresselentes. Junho de 2009 colocado em exposição estática na porta de armas da BA 5 em Monte Real.
  28.  Despenhou-se no pinhal junto ao perímetro da BA 5 em Monte real, no primeiro voo logo após a actualização para o padrão M4 MLU. O piloto Tenente-coronel João 'Skipper' Pereira conseguiu ejectar-se sem ferimentos.
  29.  O alcance de um radar é muito subjectivo, pois está dependente da temperatura exterior, da altitude do alvo e do radar e também da assinatura radar do alvo.
  30.  Missão que começa em altitudes médias desce para bombardear e retoma altitude.

Referências

  1.  [1] USAF página oficial do F-16, acedida Dezembro 2010
  2.  Philip J.R. Moyes. General Dynamics F-16 Fighting Falcon. [S.l.]: Aerodata International, 1981. 63 p. ISBN 0 905469 31 3
  3.  Fighter-bomber instead of lightweight day fighter. Página visitada em Dezembro 2010.
  4.  Bert Kinzey. F-16 Fighting Falcon in detail & scale. [S.l.]: Aero Publishers Inc.. 11 p. USA ISBN 0 8168 5013 5 UK ISBN 0 85368 552 5
  5.  Lou Dendrel. F-16 Fighting Falcon in action. [S.l.]: Squadron/Signal publications, 1982. 4 p. ISBN 0 89747 133 4
  6.  John Wegg. General Dynamics Aircraft and their Predecessors. [S.l.]: Putnam Aeronautical Books, 1990. 239 p.ISBN 0 87021 233 8
  7.  John Wegg. General Dynamics Aircraft and their Predecessors. [S.l.]: Putnam Aeronautical Books, 1990. 240 p.ISBN 0 87021 233 8
  8. ↑ a b greg goebel. Vectorsite. Página visitada em Janeiro 2011.
  9. ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae Viper F-16, Lou Dendrel, Squadron/Signal publications, 1992, pp. 7 a 18, ISBN 0 89747 281 0
  10. ↑ a b F-16 da FAP
  11.  Production Blocks and Experimental Versions. Página visitada em Dezembro 2010.
  12.  F-16 Fighting Falcon Multi-Role Fighter (Outubro 2010). Página visitada em Dezembro 2010.
  13.  F-16 Fighting Falcon Operational history (Julho 2008). Página visitada em Dezembro 2010.
  14.  Pakistan Military Consortium. Pakistan Border Battles. Página visitada em Dezembro 2010.
  15.  Falcons Against the Jihad: Israeli Airpower and Coercive Diplomacy in Southern Lebanon.pdf - Air University Press, November 1995. Acesso: Dezembro 2010
  16.  F-16 Accident Reports for 1991. Página visitada em Dezembro 2010.
  17.  General Dynamics Aircraft and their Predecessors, John Wegg, Putnam Aeronautical Books, 1990, ISBN 0 87021 233 8
  18.  F-16.net. F-16 Versions. Página visitada em Janeiro 2011.
  19. ↑ a b c d Lieven Dewitte e Stefaan Vanhastel (2010). Força Aérea Portuguesa. Página visitada em Dezembro 2010.
  20. ↑ a b c d P. Brás. O F-16 AM/BM da Força Aérea Portuguesa. 2005. Página visitada em Dezembro 2010.
  21. ↑ a b Lieven Dewitte e Stefaan Vanhastel (2010). [http://www.f-16.net/aircraft-database/F-16/serials-and-inventory/airforce/POAF/ F-16 Aircraft Database - Portuguese Air Force F-16s]. Página visitada em Dezembro 2010.
  22. ↑ a b Nuno Martins (2010). SPOTTING REPORT 01.2010. 2010. Página visitada em Dezembro 2010.
  23.  aerospaceweb.org. General Dynamics (now Lockheed Martin) F-16 Fighting Falcon Multi-Role Fighter. 2010. Página visitada em Dezembro 2010.
  24.  Gerard Frawley e Jim Thorn. The International Directory of Military Aircraft 1996-1997. [S.l.]: Aerospace Publications Pty Ltd, 1996. ISBN 1 875671 20 X
  25.  Colonel Walter J. Boyne, USAF e Steven L. Llanso.ENCYCLOPEDIA OF MODERN U.S. MILITARY WEAPONS. [S.l.]: The Berkley Publishing Group, 1995. 88 a 91 p. ISBN 0 425 16437 3

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